quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Contribuições para a Psicologia


Contribuições para a Psicologia

A história de Alfred Adler é um claro exemplo da luta para superar a inferioridade, que se tornou um tema central da sua teoria. (CAMPBELL, J.B.; HALL, C.S.; LINDZEY Gardner, 2000).

Alfred merece lugar de destaque no movimento psicanalítico. Foi um proeminente psiquiatra, criador da corrente psicológica conhecida como "Psicologia Individual". Introduziu conceitos como "sentimento de inferioridade" ou, mais popularmente, "Complexo de inferioridade". Desenvolveu uma psicoterapia flexível, de apoio no sentido de conduzir à maturidade emocional, bom senso e integração social a aqueles emocionalmente deficientes em razão de sentimentos de inferioridade.

Ele contribuiu também com sua teoria abordando as seguintes temáticas: os obstáculos de crescimento (inferioridade orgânica, super proteção e rejeição); o relacionamento social, o interesse social e o fortalecimento do interesse social; o crescimento psicológico versus a luta pela superioridade pessoal; os objetivos de vida e os estilos de vida; as tarefas da vida (trabalho, amizade e amor).

De acordo com SCHULTZ, D.P.; SCHULTZ, S.E., a psicologia individual é derivada de seu sistema psicossocial, que atraiu muitos adeptos durante a década de 1920. É uma teoria sobre a personalidade, que incorpora fatores tanto sociais, como biológicos. Adler propôs o conceito de interesse social, definido como o potencial inato de cooperar com os indivíduos para atingir metas pessoais e sociais. Para ele, os seres são inerentemente sociais. Este interesse social se desenvolve na infância por meio das experiências aprendidas. Adler minimizava a influência do sexo na formação da personalidade do indivíduo, ele concentrava-se nas determinantes conscientes do comportamento e não nas inconscientes, ao contrário de Freud.

Segundo CAMPBELL, J.B.; HALL, C.S.; LINDZEY Gardner, apesar de Adler, Jung e Freud suporem que a pessoa tem uma natureza inerente que dá a forma a sua personalidade, cada um enfatizou em uma forma. Freud enfatizou o sexo, Jung enfatizou padrões primordiais de pensamento e Adler enfatizou o interesse social. Esta ênfase nos determinantes sociais do comportamento ignorada por Freud e Jung é provavelmente a maior contribuição de Adler à teoria psicológica. Ela chamou a atenção dos psicólogos para a importância das variáveis sociais e ajudou a desenvolver o campo da psicologia social em uma época em que a psicologia precisava de encorajamento e apoio, especialmente das fileiras da psicanálise.

A psicologia individual de Adler mantém que o principal motivo para o comportamento humano é uma busca pela perfeição, mas que pode tornar-se uma busca por superioridade como compensação para sentimentos de inferioridade. O esforço em busca das metas ou a antecipação dos acontecimentos futuros influenciam o comportamento presente. A opinião do indivíduo sobre si próprio e sobre o mundo influencia todo o seu processo psicológico, porque todos os problemas importantes da sua vida são problemas de natureza social, ele precisa ser visto em seu contexto social. Sua socialização pode ser obtida através do desenvolvimento da sua inclinação social instintiva. (COBRA, R.Q.).

Segundo SCHULTZ, D.P.; SCHULTZ, S.E., o complexo de inferioridade foi originado do sentimento de inferioridade, que constitui uma força motivadora do comportamento. O sentimento de inferioridade funciona a favor do indivíduo e da sociedade porque motiva a constante busca pelo aperfeiçoamento. Porém, o excesso de mimo ou a rejeição como resposta a esse sentimento na infância podem originar comportamentos compensatórios anormais. É justamente essa compensação inadequada que pode conduzir o desenvolvimento do complexo de inferioridade, produzindo então, um indivíduo incapaz de enfrentar os problemas da vida. Ele usou essa denominação: “Complexo de inferioridade” para designar uma situação neurótica em que se encontra o indivíduo ao enfrentar os problemas da vida, caracterizada por sentimentos de insuficiência e até incapacidade de resolvê-los. Pode ter base em defeitos físicos, situação financeira precária, status social modesto, de tal maneira que isso lhe traga a idéia de fracasso. Assim, tenta “super-compensar” referidos problemas através de atitudes que o elevem e o façam sobressair na sociedade.

Muitas pessoas que sofrem deste complexo se dedicam às atividades físicas, como esportes, para compensar uma deficiência intelectual; outros se tornam artistas, a fim de serem famosos, numa troca de beleza por talento, e ainda há quem persegue a genialidade com o fim de compensar uma deficiência física, é uma constante busca por superação. Enfim, há sempre uma necessidade de compensação. Pode ter, portanto, pela intenção e pelo resultado, uma reação positiva ou negativa.

De outro modo, o indivíduo pode até chegar ao crime, como recurso para melhorar de vida econômica, através do roubo, desfalques, assaltos, etc. Segundo a teoria de Adler, a sede de poder e notoriedade é o principal estímulo da atividade humana. Os complexos de inferioridade, provocados pelo conflito com o envolvimento social, podem traduzir-se numa dinâmica patológica (psicose, neurose), que deve ser tratada de um ponto de vista psicoterapêutico. Adler ampliou sua investigação sobre inferioridade orgânica para o estudo do sentimento psicológico de inferioridade.

Ele afirmava que todas as crianças são profundamente afetadas por um sentimento de inferioridade, que é uma conseqüência inevitável do tamanho da criança e da sua falta de poder. Entretanto sentimentos de inferioridade podem motivar os indivíduos para realizações construtivas. (FADIGMAN, James; FRAGER, Robert, 1986).
“Desde a mais tenra idade, a criança passa a perceber que existem outros seres humanos capazes de satisfazer completamente suas necessidades mais urgentes, melhor preparados para viver...“.
(FADIGMAN, James; FRAGER, Robert, 1986)

O complexo de inferioridade, segundo Adler, seria a base da neurose, ao contrário do que afirmara Freud ter ela origem em traumas sexuais. Ele chegou a afirmar que a história da humanidade é a “história do sentimento de inferioridade e das tentativas feitas para encontrar uma solução”. E disse mais: “Ser homem é sentir-se inferior”. Pois entendia que, de todos os animais habitantes da Terra, o homem é o mais fraco. E assim justifica a fragilidade humana, responsável pelo complexo de inferioridade e, conseqüentemente, as neuroses.

Muitos obstáculos podem bloquear o desenvolvimento da auto-estima e interesse social. Proeminentes entre eles estão órgãos ou sistemas mal desenvolvidos ou inferiores (como visão defeituosa e problemas de coordenação olho-mão), doenças infantis, excesso de cuidados e negligência. Desvantagens físicas e doenças de infância podem promover auto-centralização e perda de interesse social. Adler ampliou sua investigação sobre inferioridade orgânica para o estudo do sentimento psicológico de inferioridade. Ele afirmava que todas as crianças são profundamente afetadas por um sentimento de inferioridade, que é uma conseqüência inevitável do tamanho da criança e da sua falta de poder. Um outro fator contribuindo para o desenvolvimento da personalidade é a ordem de nascimento. Crianças primogênitas, após ter perdido sua posição de filho único, tendem a não partilhar. Elas se tornam conservadoras. Filhos segundos favorecem mudança e tornam-se ativistas sociais. Filhos mais novos sentem-se seguros porque eles nunca foram substituídos.

Adler observou que as pessoas com fraquezas orgânicas graves tendem, por meio de processos de compensação diversos, a tentar restabelecer o equilíbrio, através de treinos adequados ou recorrendo a exercícios específicos, como já foi dito. Esta motivação suplementar para esforços adicionais de superação física, resultava, segundo Adler, num sobre-fortalecimento dos órgãos, antes fracos, daí derivando, portanto, uma maior destreza e força do indivíduo.

Na sua teoria sobre a inferioridade orgânica (1907), postulava que em cada indivíduo a fragilidade de determinados órgãos constituiria uma vulnerabilidade acrescidas às doenças, envolvendo aqueles órgãos, inata e fisicamente mais débeis (PINTO, M.J.C.; MORAIS, J.C.S.; AUGUSTO, J.M.S.).

De acordo com COBRA, R.Q., a saúde mental era caracterizada pela razão, interesse social, e auto-transcendência, e as desordens mentais por sentimentos de inferioridade e preocupação egocêntrica com segurança e superioridade ou poder sobre os outros. A psicoterapia, na qual o médico e o paciente discutem os problemas como iguais haverá de encorajar o relacionamento humano consistente e interesse social reforçado. A função do psicanalista, em conseqüência, seria descobrir e racionalizar esses sentimentos, para terminar com o desejo de poder compensatório e neurótico.


Para Alfred Adler, a estrutura da personalidade de cada indivíduo, incluindo seus ideais e os meios que divisa para alcançá-los, constituem seu "papel de vida" (o que também é chamado "script"), o qual jaz, em parte, no seu subconsciente. Coerentemente a este papel, o indivíduo subordina suas emoções e desejos específicos. O papel de vida forma-se na primeira infância, sob influência de fatores como ordem de nascimento, inferioridade ou superioridade física, e descaso ou super proteção dos pais.

De acordo com CAMPBELL, J.B.; HALL, C.S.; LINDZEY Gardner, a teoria da personalidade de Adler é o conceito do self criativo. Diferente do ego de Freud, o self de Adler é um sistema subjetivo altamente personalizado, que interpreta e torna significativas as experiências do organismo. Além disso, ele busca experiências que ajudarão a realizar o estilo de vida único da pessoa; se essas experiências não são encontradas, o self tenta criá-las.

Esse conceito de self era novo na teoria psicanalítica. Ele ajudou a compensar o extremo “objetivismo” da psicanálise clássica, que dependia quse inteiramente das necessidades biológicas e dos estímulos externos para explicar a dinâmica da personalidade. O conceito de self desempenhou um papel importante em recentes formulações relativas à personalidade.

Alfred via as pessoas como entidades biológicas unificadas e singulares, todas cujos processos psicológicos encaixam-se e justificam um estilo de vida individual. Além deste princípio de unidade, Adler postulou um princípio de dinamismo - que cada pessoa está direcionada ao futuro e que se move em direção a uma meta. Uma vez que a meta é estabelecida, o aparelho psíquico molda-se em direção à obtenção desta meta. As metas de vida são escolhidas e são, portanto, sujeitas à mudança; tais mudanças requerem a modificação das memórias, sonhos e percepções para encaixar-se à realização desta meta. Adler também enfatizou a relação entre a pessoa e seu ambiente social e enfatizou ação no mundo real sobre fantasia. A tendência de se viver em comunidades, aceitação da necessidade de adaptar-se a demandas legítimas da sociedade é um preceito importante, mas Adler também indicou que uma dialética ocorre entre as pessoas e seu ambiente inter-pessoal, cada qual constantemente reagindo e moldando o outro.

A pedra fundamental da teoria da personalidade de Adler é o conceito de passar de um sentimento de inferioridade para um sentimento de domínio. Cedo na vida, todos têm um sentimento de inferioridade resultante da comparação realista com o tamanho e as habilidades dos adultos. Passar deste sentimento de inferioridade para um sentimento de adequação é o tema principal motivacional importante na vida. Deste modo, a pessoa ideal empenha-se por superioridade e o faz através de alto interesse social e da atividade; a pessoa emocionalmente incapacitada continua a sentir-se inferior e reforça esta posição através de falta de empenho e interesse social.

“Eu comecei a ver claramente em cada fenômeno psicológico a busca pela superioridade. Ela acompanha o crescimento físico e é uma necessidade intrínseca da própria vida. Está na raiz de todas as soluções dos problemas da vida e manifesta-se na maneira como enfrentamos esses problemas. Todas as nossas funções seguem sua direção. Elas buscam a conquista, a segurança, o crescimento, quer na direção certa, quer na errada. O ímpeto de menos para mais jamais cessa. Sejam quais forem as premissas com as quais sonham todos os nossos filósofos e psicólogos, todas elas são apenas vagas representações, tentativas de expressar a grande pulsão ascendente.“
(CAMPBELL, J.B.; HALL, C.S.; LINDZEY, 2000).

Na teoria da psicopatologia, Alfred Adler explica que os transtornos emocionais resultam de estilos de vida errôneos, que são sujeitos à mudança pela vontade e por auto-entendimento. Pessoas sujeitas à transtornos emocionais têm falsas idéias sobre si mesmas e o mundo e metas inapropriadas que as afastam de interesses sociais construtivos. Aquelas com um estilo de vida mimado, por exemplo, esperam e exigem de outros, evitam responsabilidade e incriminam os outros por seus fracassos, mas porque seu bem-estar depende de pressionar outros a servir, sentem-se incompetentes e inseguras. Se a vida não impõe nenhum desafio, um estilo de vida errôneo pode não ter conseqüências. Quando um estilo de vida errôneo é ineficaz, sintomas se desenvolvem. Estes sintomas protegem a auto-estima enquanto ajudam a pessoa a evitar lidar de forma realista com o problema a ser confrontado. A diferença entre transtornos mentais menores e maiores é que aqueles com transtornos menores mantêm interesse social, mas são bloqueados das metas de vida pelos sintomas, porém os com transtornos mentais maiores perdem interesse social e voltam-se para seus próprios mundos.

Na Psicoterapia, Adler enfatizou a harmonia do aparelho psíquico e a desarmonia de estilos de vida errôneos com as demandas do mundo real. Ele focalizou sobre blocos para viver produtivamente no mundo real e não sobre explorar conflitos inconscientes. Sua meta foi apontar visões errôneas de si e visões errôneas do mundo e então, mobilizando a vontade, fazer as mudanças necessárias, incluindo uma mudança na meta de vida.

Um dos principais conceitos de Adler também, é o estilo de vida. Segundo CAMPBELL, J.B.; HALL, C.S.; LINDZEY, o estilo de vida é o slogan da teoria da personalidade dele. Este seria o princípio do sistema, segundo o qual funciona a personalidade individual: é o todo que comanda as partes. É o principio que explica a singularidade da pessoa. Todos têm seu estilo, mas não existem duas pessoas com o mesmo estilo.

O estilo de vida determina como a pessoa enfrenta os três “problemas de vida” da idade adulta: relações sociais, ocupação, e amor e casamento. As versões preliminares destes problemas na infância centram-se nas amizades, na escola e no sexo oposto. Quando a tentativa de lidar com essas tarefas são orientadas pelo interesse social, ele está no “lado útil da vida”. Se a superioridade pessoal substitui o interesse social como meta, a pessoa se distancia das tarefas da vida e fica no lado “inútil” da vida.

Diversas das técnicas de Adler agora desfrutam de ampla popularidade. Elas incluem a reconstrução e comunicação paradoxal. A reconstrução é ver os dados de um ponto de vista diferente. Indecisão, por exemplo, é reconstruída a partir de sentimentos mistos para um desejo de manter o status quo. Falha em agir mantém tudo igual, o que é a profecia auto-preenchedora da pessoa desencorajada. Após a declaração de reconstrução, o terapeuta estimula os pacientes a agir construtivamente. A comunicação paradoxal é instruir pacientes a fazer o oposto do que o terapeuta deseja que eles façam. Ao lidar com uma pessoa indecisa, por exemplo, o terapeuta pode advertir contra fazer alguma coisa precipitada. Adler também prestou atenção aos efeitos dos seus pacientes sobre o seu ambiente e reconheceu que as pessoas fazem muito para criar seus próprios mundos interpessoais. Em resposta a queixas sobre ser tratado injustamente por outros, Adler perguntava aos pacientes como eles lidavam com as pessoas sobre quem se queixavam. Acima de tudo, Adler tratava seus pacientes como racionais e como capazes de aprender modos de vida produtivos. (NICOLAU, P.F.M.)

A Síndrome do pânico na abordagem de Alfred Adler.

De acordo com o artigo escrito pelo psicólogo Antônio Carlos (C.R.P. 31341), a síndrome do pânico pode ser abordada dentro do enfoque da psicoterapia de Alfred Adler, criador dos conceitos de complexo de superioridade e inferioridade. Segundo Antônio Carlos, Adler enfatizava três áreas como sendo fundamentais para o pleno desenvolvimento e felicidade humana: amor, trabalho e relações sociais. Em nenhuma delas poderia prevalecer sentimentos de competição, desejo de superioridade ou complexo de inferioridade; caso isso ocorresse se obstaria o livre fluir das potencialidades humanas. A conseqüência seria um indivíduo propenso a compensar suas carências seja pelo desejo de manipular alguém, ou um medo constante de não se sentir aceito em seu meio. Resumindo, a personalidade se distanciaria de seu objetivo inicial, fazendo o que Adler chamava de “arranjo psíquico”; uma troca de um objetivo pleno por outro inferior. Sendo assim, a dor e o sofrimento psicológico seriam suportáveis a fim de se adiarem os desafios pessoais do sujeito nas três áreas citadas.

A síndrome do pânico é uma doença que não deve ser tratada isolando o doente do convívio social e familiar, e Adler acreditava que um paciente com fobia de sair às ruas tinha a intenção oculta de criar um reino fictício de controle e poder sobre seu universo restrito, sempre adiando a prova final sobre sua capacidade de cooperar, conviver e se abrir perante o meio.

Para o psicólogo Antônio Carlos, a invasão de idéias destrutivas faz parte da dualidade dos opostos em qualquer ser humano. O consenso sobre tais idéias seria a total situação de desamparo que a pessoa sente em seu dia a dia. Adler achava que tal sentimento era uma maneira de forçar mais atenção e cuidados sobre a pessoa acometida da doença, desejando ser “mimada” por seu meio. Por mimo, se entende não o ganho de qualquer coisa material, mas simplesmente chamar a atenção para si própria o tempo todo. Haveria então uma fuga para um estágio infantilizado, onde os outros seriam forçados novamente a cuidar do paciente como na sua infância. A quase totalidade dos pacientes acometida da síndrome do pânico relata ser obrigatória a presença de alguém no momento do ataque para os acudirem, ou aplacarem suas angústias. Não podemos nos esquecer também dos aspectos sociais presentes na enfermidade. Nosso modelo econômico e social gera solidão e apatia, nos fornecendo o consolo do consumismo. O grande problema é que lutamos para pertencer a dito modelo. A síndrome do pânico espelha a mais terrível perda da capacidade de troca entre as pessoas em nossa era. O medo maior subjacente é que tal enfermidade nunca abandone a pessoa. Não é a toa que pacientes com síndrome do pânico relatam sonhos de terem sido condenados à prisão perpétua. Outros dizem respeito sobre estar caindo de um precipício ou prédio, refletindo o complexo de inferioridade da pessoa.

Em seu artigo, Antônio Carlos conclui que é necessária uma nova base de tratamento de cunho psicológico e social, que atue no auto-conhecimento, ciência, prazer afetivo, sexual e cooperação humana.

2 comentários:

RH disse...

Gostei de visitar este blog.

udolftakamoto disse...

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