quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Dados Biográficos


Dados biográficos

Alfred Adler, filho de uma família judaica de classe média, nasceu no dia sete de Fevereiro de 1870, no subúrbio de Viena, Áustria, sendo o segundo de sete irmãos, cinco homens e duas mulheres. Ele adorava brincar fora de casa com as crianças vizinhas e era um menino muito popular. Padeceu, em criança, de inúmeras enfermidades. O raquitismo tolheu-lhe o andar até aos quatro anos, e aos cinco foi-lhe diagnosticada uma pneumonia, de prognóstico muito reservado, chegando a temer-se seriamente pela sua vida (FADIGMAN, James; FRAGER, Robert, 1986).

Adler referiu várias vezes ter sido essa sua luta pela sobrevivência, em pequeno, bem como, aos três anos de idade, ter assistido à morte do seu irmão Sigmund, que o levou, desde cedo, a ganhar o gosto pelas ciências médicas para melhor poder lutar contra o sofrimento e as doenças. Além disso, duas vezes escapou por um triz da morte em acidentes de rua (PINTO, M.J.C.; MORAIS, J.C.S.; AUGUSTO, J.M.S.).

Quando era criança, Alfred Adler era frágil, desajeitado, sem atrativos e inicialmente um mau aluno. Foi atropelado por carruagens em várias ocasiões e teve raquitismo e pneumonia. (CAMPBELL, J.B.; HALL, C.S.; LINDZEY Gardner, 2000).

Durante uma fase dos seus estudos, Adler perdeu o interesse pela escola, tendo até repetido um ano escolar, chegando um dos seus professores a referir-se-lhe como sendo, nas matemáticas, uma nulidade acadêmica, aconselhando mesmo o seu pai, com quem Adler manteve uma estreita relação afetiva, a retirá-lo da escola. Porém, Adler, confrontado com a situação, e numa súbita mudança de atitude, passou, em pouco tempo, a ser o primeiro da sua classe e, a partir dessa altura, nunca mais experimentou quaisquer dificuldades nos seus estudos (PINTO, M.J.C.; MORAIS, J.C.S.; AUGUSTO, J.M.S.).

Aos 18 anos, entrou na Universidade de Viena para estudar Medicina. Estava profundamente interessado no socialismo e compareceu a reuniões políticas. Foi numa dessas reuniões que encontrou sua esposa, Raissa Epstein, uma estudante originária da Rússia, que freqüentava a Universidade de Viena (FADIGMAN, James; FRAGER, Robert, 1986). Alfred Adler casou-se com Raissa, que além de estudante, era feminista e ativista social, em 1987. Eles tiveram quatro filhos, três moças e um rapaz: Valentine, Alexandra, Cornelia [Nelly] e Kurt. Alexandra e Kurt tornaram-se psiquiatras.

Concluiu a sua licenciatura, com o grau de doutor, em 1895, então com 25 anos de idade. Praticou antes Oftalmologia, e depois, Clínica geral. Mais tarde, seus interesses profissionais deslocaram-se para o campo da Neurologia e Psiquiatria.

Adler publicou muitos escritos e monografias e também começou a dedicar grande parte do seu tempo a excursões para fazer conferências pela Europa e Estados Unidos (FADIGMAN, James; FRAGER, Robert, 1986).

Em 1934, Adler saiu de Viena com a sua família, devido à ascensão do movimento nazista.

Em 28 de Maio de 1937, com 67 anos, durante a presença num ciclo de conferências na Escócia, em Aberdeen, Alfred Adler morre subitamente, vítima de uma crise cardíaca (PINTO, M.J.C.; MORAIS, J.C.S.; AUGUSTO, J.M.S.).

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